Distúrbio de Voz Relacionado ao Trabalho é mais frequente em docentes e teleoperadores
É o que aponta estudo descritivo com dados fornecidos pelo Cerest
A Revista Brasileira de Saúde Ocupacional (RBSO) publica artigo de pesquisa que descreve as atividades desenvolvidas por fonoaudiólogos nos Centros de Referência em Saúde do Trabalhador (Cerests). A publicação do Protocolo de Distúrbio de Voz Relacionado ao Trabalho (DVRT) trouxe a necessidade dos centros voltarem seu olhar à questão.
De abril de 2017 a fevereiro de 2018, as autoras coletaram dados de 93 Cerests e verificaram que 39 tinham profissionais da fonoaudiologia, sendo que a maioria dispunha, apenas, de um profissional na equipe.
Foi constatado que fonoaudiólogos não atuavam somente no atendimento clínico. Esses trabalhadores também realizavam palestras e davam orientações. Outro aspecto é que alguns Cerests dispunham de atendimento multidisciplinar e atividades integrativas/complementares, como a ioga.
Dos profissionais da voz, os mais atendidos pelos centros são os docentes, os teleoperadores e os radialistas. Já entre os fatores atuantes na ocorrência de distúrbios de voz, predominam aqueles relacionados ao ambiente laboral e a longa jornada de trabalho.
“Percebe-se que a presença do fonoaudiólogo se tornou mais frequente no Cerest, em especial no que se refere à atuação junto ao DVRT. Essa atuação pode vir a ser ampliada, tanto no que diz respeito às ações, quanto na atenção ao agravo presente em outros trabalhadores, para além de professores e teleoperadores”, concluem as autoras.
Leia o artigo na íntegra acessando o link: Distúrbio de Voz Relacionado ao Trabalho: atividades desenvolvidas por fonoaudiólogos em Centros de Referência em Saúde do Trabalhador.
Fonte: fundacentro
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